1 - Livro Enfeitiçado

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- Alícia on-

Assim que abri os olhos, com a respiração calma, e o coração batendo forte me deparei com Mark acordado, olhando nos meus olhos enquanto esperava por uma reação. Só fui entender quando estremeci e percebi que estava soando frio.
- O que houve? - Perguntou resignado pela minha demora em assimilar o que estava acontecendo e eu levantei as mãos, quase num movimento inconsciente, era estranho poder mecher e sentir que agora eu tinha controle sobre os meus movimentos sendo que antes, no sonho parecia que uma força maior estava me dominando.
Eu não tinha tido um pesadelo, tinha sido um sonho, mas havia sido tão confuso, tão real... Como se a verdade tivesse sido exposta de forma nua e crua pra mim. Atravessando a minha mente e penetrando minha mente.
- Alícia você está bem? - Mark perguntou preocupado e quando ameçou se aproximar eu recuei, não porque ele representava uma ameaça ou nada do tipo, mas meu estômago revirava, e eu já conseguia sentir a bile subindo. Eu ia vomitar.
Cambaleando eu me sentei, meus olhos ainda estavam embaçados pelo sono, e meu corpo parexia levemente adormecido e por causa disso qualquer movimento brusco estava acelerando meu coração como se fosse adrenalina sendo injetada nas minhas veias.
- Alícia. - Mark me chamou de novo, agora percebendo que eu não estava bem e me ajudando a levantar, meu estômago revirou e eu senti tontura, a janta de ontem, a bebida e tudo estavam voltando à todo vapor a ponto de arder a garganta.
Com pressa eu me levantei, e dei graças a todos os deuses por Mark me ajudar, porque eu estava tão zonza que ia cair de joelhos quando ele me segurou e vomitar ali mesmo, mas ele me tirou pra fora da barraca, e assim que eu sai e senti a areia gelada nos pés descalços botei tudo pra fora.

- Você não quer mesmo ir pro hospital fazer um exame? - Perguntou a Mallya colocando a mão na minha testa e eu neguei com a cabeça, tirando a mão dela do meu rosto e a devolvendo em seu colo para perto do Huoyan - Seria bom ver se isso não tem a ver com o seu estado, nem faz tanto tempo assim que você saiu do hospital. - Protestou ela indignada e eu suspirei levando as mãos de volta a lata de coca cola, admito que não tem melhor bebida pra tirar o gosto ruim que fica na boca depois de vomitar.
- Eu já estou me sentindo melhor, - Repeti tentando confortar a Mallya e o Tae que me encaram com dúvida enquanto Mark cruzava os braços me analisando.
- Você tem certeza absoluta do que está dizendo? - Perguntou Mark tirando os cabelos castanho dos olhos e eu dei risada, ele ficava uma gracinha preocupado.
- Gente eu to bem. Eu só passei mal porque misturei várias bebidas ontem. - Expliquei mais uma vez e a Mallya colocou a mão no meu ombro.
- Então tá. Já que você insiste que está bem... - a Mallya começou a dizer e eu a interrompi resignada.
- Eu estou bem! - Reforçei e ela chaqualhou meu ombro.
- Para de me interromper menina teimosa, eu já entendi isso! - Teimou a Mallya e eu dei risada de sua reação, sendo assim pra dar-lhe a fala resolvi me ocupar em tomar mais um pouco de coca cola - Queremos entender por que você acordou como se tivesse tido um pesadelo, Mark disse que você acordou pálida, com os olhos perturbados e suando frio. - Perguntou e eu acariciei a nuca de Suguinha que estava ronronando no meu colo enquanto descia em um único gole a coca.
- Eu não tive um pesadelo. - Corrigi mas a minha voz saiu num tom monótono enquanto estava me lembrando do sonho, de toda aquela realidade literalmente fria que eu vivenciei durante o sono - Não parecia apenas um sonho... Chegava a ser tão real que eu podia jurar que era uma lembrança. - Falei fitando as ondas do mar indo e vindo em movimentos contínuos, não precisava chegar até o raso pra saber a temperatura da água, ainda estava cedo demais pra água esquentar, o sol ainda estava no começo de sua ameaça saudosa de nascimento e aquelas ondas que se quebravam deviam estar frias como água de geladeira, porém salgada e ondulante.
- O que aconteceu nesse sonho? - Perguntou Tae, mais proecupado do que curioso, mas eu não tirei os olhos do mar, estava buscando na memória uma forma menos impactante de dizer aquilo, mas não encontrava nenhuma palavra suave pra citar uma mulher, que deixava cicatrizes de saudade na Mallya até os dias de hoje.
- Eu sonhei com a sua mãe Mallya. - Contei me virando para encara-la e vi o semblante da Mallya mudar, ficando sério e inqueito - E com um choro de bebê numa casa que parecia abandonada, tinha bastante sangue pra todo lado, e um livro estranho... - Expliquei e de repente uma barraca foi aberta e segundos após, um rapaz de cabelos negros estava saindo. Era o Jung Kook.
- Eu sei que local era aquele, e também sei que esse livro que você disse que era estranho... - Jung Kook fez uma pausa enquanto se aproximava da nossa roda, parecia ter acabado de acordar, porém desperto o suficiente para dialogar como se não tivesse - É um antigo livro de feitiços, que pertence as rainhas das Ninfas à gerações, e agora ele pertence a vocês duas.

Bom pessoas, tenho um recado pra vcs, Prison II n será escrita q nem Prison I, eu não vou mudar nada calma gente! O q eu vou mudar será o dia pra postar. Em Prison I n tinha controle e muito menos um calendário. E em Prison II vamos determinar isso:
Vou postar: Segunda, quarta e sexta. E no fim de semana se eu conseguir tanto internet quanto tempo (n garanto muito). Já se eu n postar durante a semana é p q aconteceu alguma coisa, mas eu pretendo cumprir fielmente ao combinado. N vou determinar horário, vou postar a qualquer horário nos dias da semana que falei.
Obrigado pela atenção!😄
Votem e comentem, e sexta terá cap novo.

PRISON IIOnde histórias criam vida. Descubra agora