10 - Namoro Sério

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- Mallya on-

- Tae por favor... - Arfei apoiando meu queixo em seu ombro. Uma fina camada de suor cobria minha pele, enquanto Tae ainda vestido, me segurava com os braços ao redor da minha cintura como se estivesse perfeitamente calmo, mas ele não estava. Sua respiração ofegante, sua camiseta amarrotada e as marcas em seu pescoço, e os arranhões no ombro de fora entregavam que ele estava tão encalorado pelo momento quanto eu.
Com as pernas enlaçadas no quadril de Tae, eu me sentia quase febril querendo que ele avançasse, queria tirar sua roupa de uma vez, me entregar aos seus braços e domina-lo, assim como ele estava querendo me dominar, mas ele não deixava. E essa forma controvérsia de trocar prazer estava dilacerando meus neurônios, da mesma forma que eu queria rasgar a roupa dele.
- Kim Taehyung, eu exijo que você... - Comecei a ordenar e Tae se pressionou contra mim, fazendo minhas costas serem prensadas na parede, ao mesmo tempo que seu corpo sensual e definidamente atraente colava no meu. Eu arfei mais uma vez, pendendo a cabeça pro lado enquanto senti seus lábios no lóbulo da minha orelha. Meu corpo inteiro parecia estar queimando por dentro. Inflamado de desejo e me esquentando cada vez mais.
- Você não vai exijir nada agora Mally... - Sussurrou Tae e sua voz rouca arrepiou meu corpo inteiro - Você merece ser castigada... - Ele falou e eu agarrei o colarinho de sua camiseta quando senti a mão dele na minha coxa. Eu estava tão sensível ao toque dele, não sei se era pelo intenso desejo que estava sentindo, mas eu o queria tanto que parecia que ia desmaiar se ele não me desse de uma vez por todas o que eu estava querendo.
- Tae... - Suspirei manhosa, e ele se afastou, o suficiente para fitar meus olhos enquanto sua mão que antes deslizava pela minha coxa agora a apertava. Os olhos dele estavam tão perigosos. Tomados por um azul cinzento quase escuro, que me olhava com tanta volúpia que eu quase gemi só pelo jeito que ele me encarava. Me olhando como um animal, um animal esperto o suficiente para me matar do coração desse jeito.
- O que você quer não dá pra fazer aqui... - Começou a explicar enquanto se aproximava, o suficiente para que eu pudesse morder seu lábio inferior, e puxar devagar, quase que numa provocação. Suficiente para encontrar sua fraqueza. Não importava o quão calmo ele aperentava estar, eu o conhecia o suficente para perceber que estava quase perdendo a cabeça comigo. Eu sabia meu efeito sobre ele, e adorava me aproveitar disso, me aproveitar dele.
- Então por que estamos aqui se você só vai ficar me provocando...? - Sussurrei perguntando de volta e Tae suspirou divertido. Quando soltei seu colarinho e desci minha mão por seu peito pude sentir o coração disparado, palpitando com precisão contra a ponta dos meus dedos, na palma da minha mão.
- Eu queria te dar uma coisa. - Contou e então enfiou a mão que estava livre dentro do bolso do jeans azul que usava e tirou algo de lá. Ele ficou com a mão fechada até terminar o que pretendia dizer - Quero um namoro sério com você, ser seu único namorado, seu único homem. Só seu. - Sussurrou e seus dedos já estavam colocando o objeto no meu dedo anelar da mão direita. Era um anel. O material frio da jóia me fez estremecer, e eu não sabia como reagir, foi como levar um golpe no escuro. Eu não esperava, nem imaginava. Mas gostei.
- Tae... - Consegui dizer enquanto levantava a mão para ver o anel, era um anel que parecia ser de prata, mas era de um material inofensivo e delicado, enquanto os detalhes por cima da pedra negra do qual o objeto mantinha no centro era levemente torneada por folhas pequenas e delicadas em detalhes simplórios. Eu havia amado.
- Quero que saiba, que assim como eu sou seu... - Tae disse me encurralando na parede novamente enquanto sua mão direita que também tinha um anel parecido com o meu passeava pelo meu rosto - Você também é minha, só minha. - Meu corpo todo arrepiou e assim que Tae levantou meu queixo eu voltei para os seus lábios. Tomando-os com os meus intensamente, até meu telefone começar a tocar e eu instintivamente ir pegá-lo no bolso de trás da calça.
- Alô? - Atendi e Tae mordeu meu pescoço reprovando minha atitude. Foi nesse momento, em que eu escutei a voz da Alícia que recobrei a consciência de que estávamos nos pegando dentro de um provador.
- Temos um problema, o Gap Dong... Eu preciso de você Mallya. - Foi tudo que a Alícia disse, parecia que tinha chorado, tinha uma perceptível melancolia no seu tom de voz. Ela não falou muito, e assim que eu afirmei que iria, ela desligou o celular.
- Temos que correr. - Falei pro Tae fazendo ele me soltar e assim que comecei a recuperar as roupas alguém bateu na porta do provador.
- Saiam daí seus pervertidos, eu já chamei o segurança e vamos ligar pros seus pais e contar o que fazem nos provadores da loja! - Ameaçou uma mulher do lado de fora do provador e eu arregalei os olhos e me virei pro Tae.
- Agora ferrou! - Foi tudo que ele disse.

PRISON IIWhere stories live. Discover now