Capítulo 74 - Parte 2

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                   Celso logo quis tomar controle da situação.



  - Disse que estou preso?
  - Sim, e o ministro do estado solicita a sua presença, devemos ir agora mesmo.



  - O que foi que ele fez para ser preso, me diz?!
  - foi dito. Invadiu uma fazenda, e por sinal, a fazenda do seu avô... Além de ter tomado a linha de frente. Lá saberá melhor, vamos agora mesmo.
  - Isso é uma injustiça, meu marido foi até salvar a minha prima que estava nas mãos do meu avô, isso é injusto!



  - Laura, eu vou, não se preocupe, vai ficar tudo bem.
  - Celso? Não, você não vai!
  - Eu preciso ir, Laura. De qualquer forma você sabe o que aconteceu, eu preciso ir até lá e dar a minha versão. Além de tudo, vão me levar de um jeito ou de outro.



  - Ana Laura, minha filha, escuta o seu marido. É melhor que ele vá logo, e resolva o quanto antes essa situação.    - Disse Lázaro.
  - Seu pai tem toda razão, filha. Deixa o Celso ir, assim tem que ser.




  - Isso não é do meu interesse, mas devo informá-lo que neste momento, o seu irmão, Fausto, e Peixoto, marido de Maristela Álvares Real também estão sendo levados. Sugiro que vá mais depressa possível.
  - O Fausto? Por Deus, até o meu irmão? Eu... Eu preciso ir, agora mesmo.
  - Ótimo! Não gostaríamos de levá-lo a força.



         Ana Laura começou a chorar.



  - Eu volto, Laura... Não chore, não fique nervosa, você pode passar mal outra vez, meu amor. Fica calma, tá? Vai ficar tudo bem.
  - Isso não deveria tá acontecendo, Celso, não é justo!
  - Eu sei meu amor, mas tenha paciência, e fé, está bem?




                 Celso beijou a testa da amada, em seguida beijou seus lábios com delicadeza. Se eu não voltar hoje, não se preocupe... Logo estarei de volta, prometo.



         Celso chegou perto de Branca.



  - Por favor, cuide da Laura.
  - É claro que sim, Celso, vá em paz!



             Aproximou-se de Hilde.

 

  - Fique com ela, Hilde, você sabe o que aconteceu.
  - Meu Deus, sim! Claro que ficarei com a dona Ana Laura, e não a deixarei um minuto.
  - Fico tranquilo.



  - Celso, se me permite eu o acompanharei. Posso ser útil, ajudar em alguma coisa.
  - Eu agradeço muito, senhor Lázaro! Desculpe-me por causar essa situação.
  - Não tem problema algum. Vamos logo!





Escrava Sinhá [Concluída]Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt