Capítulo 77 - Parte 2

111 11 13
                                    

     














        Berenice correu para saber o que estava acontecendo. Lúcio foi junto, atrás da garota.





       Maria Vitória conseguiu fechar o portão, e ao lado de Eugênia, caminharam até descer a calçada. Porém a mulher pôs a mão na frente de Maria Vitória, a empurrando para trás, quando o cavalo atravessou na frente delas, descontrolado, fazendo Leôncio cair no chão.



      Sem tempo de parar, Cipriano que vinha com cavalos e a carruagem, passou com as patas dos animais, e as rodas por cima de Leôncio. E o que era para ser com Eugênia, acabou indo para o filho do Barão.




   - PAAAIII?!  - Gritou Maria Vitória.



   - Leôncio?!  - Eugênia pensou alto, enquanto estava sem reação.



       Maria Vitória correu, e pôde ver o pai todo ensanguentado, estirado no chão, imóvel. Ela se desesperou, e começou a gritar.



       Eugênia caiu em si, e foi junto, começou a chorar desesperada, tentando reanimar o marido.



   - Calma, muita calma por favor... Deixe-me vê-lo.  - Disse Lúcio se aproximando.




   - Leôncio?! Meu amor... Fala comigo, Leôncio! Não... Não!



   - Ele está respirando... Precisamos de ajuda aqui, urgente! Chamem uma equipe médica, ele precisa de ajuda!
   - Você não pode ajudar?  - Perguntou Berenice em desespero.
   - Sozinho não vou conseguir, temos que tirá-lo do meio da rua, mas não podemos mexer nele... Pode ter quebrado algo.



       Maria Vitória chorava descontrolada, e tentava acordar o pai de todas as maneiras, o gritando, esperando um sinal de que estava ouvindo.












       Os condes ouviram o alvoroço na rua, e Virgínia curiosa, foi para a janela saber o que estava havendo, e voltou sem palavras.


   - E então menina, sabes o que foi?
   - Eu... Foi... Não sei, mas é a Maria Vitória gritando, dona Malvina.
   - Maria?
   - Sim... Parece que foi o meu tio Leôncio... Acho que ele morreu.




      Rosário deixou um copo cair da sua mão, e abraçou Bento. Afonso deu para trás, e segunrando-se em sua esposa, trocou olhares desacreditados com ele. Em seguida, correram para fora. Virgínia foi junto.



   - Bento, vá para o quarto, se tranque... Não saia de lá até que eu diga o contrário, está bem?
   - O que , Rosário?
   - Por favor, me obedeça! Fique lá quietinho, brinque... Eu vou resolver coisas sérias.



Escrava Sinhá [Concluída]Where stories live. Discover now