Capítulo 110

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                      A família Álvares Real e seus convidados estavam reunidos na sala da casa de Ana Laura para comentar sobre os últimos acontecimentos na grande família. No escritório de Celso, conversavam Lázaro, Maristela, Maria Vitória e Eugênia, sobre as indenizações colocadas pelo tribunal.




         - Maria Vitória, não tenho dúvidas sobre o quanto fará mudanças boas na fazenda. Será muita responsabilidade, mas fará com maestria!
         - Agradeço muito pela confiança, tia Maristela. Estou assustada, mas ansiosa também. Tenho muitos projetos em mente, e pretendo dar para a fazenda Álvares Real uma nova visão.
         - Estarei ao seu lado para o que precisar, minha sobrinha.




         - E o senhor, tio Lázaro... O que pensa a respeito disso?
         - Por mim está tudo bem. Quero sossego, e a fazenda será outra em suas mãos. Poderá contar conosco em tudo!
         - É tão bom ouvir isso de vocês! Estive preocupada se de fato estavam satisfeitos.
         - Foi a decisão do juiz. Diante do que você passou, Maria Vitória, nada mais justo! Falei com o Henrique, e até o dia 13 deste mês a documentação estará pronta. Ou seja, em três dias a fazenda passará para o seu nome.
         - Estou arrepiada! É um arrepio bom, de força e esperança. Muito obrigada pelo apoio de vocês!




                  Eugênia interrompeu.




         - Aproveitando a presença de vocês, eu gostaria de informá-los que a partis deste instante, estou abrindo mão da porcentagem de terras que o juiz concendeu-me. Do barão eu não quero nada!
         - Mas Eugênia, foi uma indenização. E tu foste casada com o meu irmão, tens nosso sobrenome.
         - Eu poderia aceitar sim, Lázaro, mas estou vivendo muito bem. Tenho a herança do meu pai, e só isso me basta. Façam o que quiser com a outra porcentagem, sim?




         - Se essa é a sua decisão, Eugênia, eu sei exatamente o que fazer com essa outra porcentagem.
         - No que estás pensando, Maristela?
         - Verá logo, Lázaro... Prometo lhe falar logo!







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                   Ana Laura aproveitou a presença de Lúcio para se consultar, e sorria enquanto Berenice lhe acariciava a barriga, após saberem que estava tudo bem com o bebê.



         - Até aqui o seu bebê está saudável, Ana Laura. Mas um pouco agitado, deve controlar os seus ânimos.
         - Pode deixar, doutor. Eu sempre digo isso para a minha esposa, mas agora vou vigiar bem de perto!   - Risos.



         - Muito bem! Aproveitei a presença do Lúcio para uma consulta, mas me sinto ótima!
         - Estás tão linda... Com um semblante lindo! E essa barriga? Ah... Como deve ser boa essa sensação.
         - Às vezes cansa, Berenice, mas sei que depois valerá a pena.
         - Quero ter muitos filhos para encher a casa. Imagino nossos bebês unidos, grandes amigos.
         - Isso com certeza! Assim que o meu nascer quero ele recebendo o amor de todos, assim também terá o amor dos próximos que virão.







                   Virgínia se aproximou e observou a irmã com a prima.

Escrava Sinhá [Concluída]Where stories live. Discover now